Quem olha um reflexo e crê, através dele, identificar-se com a origem, corre atrás de uma ilusão.
Quando no espelho vemos o irrealismo do simétrico, é essa ilusão que perseguimos.
Ao fotografar um reflexo fixa-se a fantasia, perpetua-se o efémero.
Nem todos os reflexos são belos mas todos são mágicos. Naquela tarde de águas calmas a realidade que existia era a da magia reflectida. .
Foi essa magia que quis transformar em imagens, testemunhos de ilusões que irei partilhando ao longo desta série.