Coabitamos com animais no espaço em que vivemos, alguns temem-nos outros atacam-nos, outros, ainda, submetem-se, voluntária ou involuntariamente, às nossas regras e dizemos que estão domesticados, mas todos perdem connosco, os hábitos, a liberdade, a vida ou mesmo o direito a existir como espécie. Mas quem trata o seu semelhante da forma como os humanos o fazem que respeito poderia ter pelas formas de vida diferentes?
Aqui trata-se apenas de um susto, de um pequeno susto a umas pobres gaivotas que logo depois voltarão a poisar em sitio mais recatado à espera dos nossos restos.
Pelos tempos que se avizinham muitos homens não irão ter sitio recatado para se acoitarem. Serão tempos duros à sombra da cumplicidade da nossa indiferença. Foi assim muitas vezes no passado mas não há fatalismo que obrigue a que sempre assim seja no futuro.
Sempre que AGORA tiverem oportunidade digam “NÃO À GUERRA” de modo a que se FUTURO vos perguntarem possam dizer ”NÃO HÁ GUERRA”.